terça-feira, 30 de novembro de 2010
Conversar é a melhor forma de educar os filhos
Deixe a cinta para prender sua calça. É o que a maior parte dos pais ao redor do mundo pensa sobre educação dos filhos, de acordo com uma pesquisa feita pela CNN.
Foram analisados 16 países de culturas diferentes e os resultados globais mostraram que a conversa é a arma mais poderosa para disciplinar as crianças. Tirar um privilégio (como videogame) é a segunda tática mais popular. As menos consideradas foram mandar as crianças para o quarto e bater nelas.
Esses são os resultados mundiais, mas e no Brasil?
De acordo com a pesquisa, 79% das mulheres e 77% dos homens brasileiros preferem conversar com as crianças. Tirar um privilégio vem, também, em segundo lugar com 17% de popularidade entre mães e 12% entre os pais.
Punições físicas são não são aprovadas por nenhuma das mães – 0% das entrevistadas disseram que aprovam esse tipo de castigo – e apenas 4% dos homens usam essa técnica.
Voltando aos resultados mundiais, as mães só aprovaram punições físicas mais do que os pais em três países: França, Índia e Canadá.
Nos Estados Unidos, Itália e no México, assim como no Brasil, nenhuma das mães disse aprovar a cinta. Na China nem as mães e nem os pais aprovaram a técnica, que teve 0% de popularidade para ambos os sexos dos entrevistados.
Uma pesquisa anterior mostrada pelo HypeScience aqui dizia que crianças que apanhavam tornavam-se adultos mais bem sucedidos. Para os pais (e para a felicidade das crianças) os resultados não estão sendo levados em consideração pela grande parte da população mundial. Mas vale a pena dar uma olhada e entender as razões dos cientistas.
Fonte: CNN
sábado, 20 de novembro de 2010
Distanciamento entre pais e filhos
E qual é o pai e a mãe que não ama seus filhos?
É crescente no Brasil o número de separações e divórcios, e como conseqüência, dá-se o natural distanciamento entre pais e filhos, já que na grande maioria dos casos, estes ficam sob a guarda e responsabilidade da mãe.
A rotineira fixação de visitas pré-estabelecidas, em dias e condições pactuadas entre os separandos, se mostra muitas vezes insuficiente para atender a expectativa dos filhos, notadamente quando na tenra idade.
Certamente, a grande maioria não consegue assimilar e entender a nova situação criada, pois de um dia para o outro, se vêm distanciados do convívio do pai, antes sempre ou quase sempre presente, e agora um mero visitante ocasional.
Parece difícil para os filhos menores, entenderem a nova situação criada, notadamente quando não existe um diálogo franco, aberto, sem subterfúgios, entre pais e filhos, afinal, a interrupção da convivência entre os pais, não significa que ambos, pai e mãe, deixem de amar e de querer bem, seus filhos.
O reflexo da separação, na maioria das vezes, se faz sentir no cotidiano dos filhos, que passam a se sentir desamparados, abandonados, esquecidos, notadamente pelo pai, quando é este que deixa o lar. Tal insatisfação, acaba resultando em rebeldia, baixo rendimento escolar, dificuldade no relacionamento com outras crianças, descontrole emocional, dentre outras atitudes negativas, que acabam por afetar grande parte das crianças e adolescentes.
È certo pois, que o modelo convencional de guarda e visita estabelecido pelos pais, quando da separação ou divórcio, não atende muitas vezes, de forma satisfatória o interesse dos filhos menores, pois estes são surpreendidos com a separação repentina, e não estão preparados para viver a nova situação que acabou de se criada, notadamente no início da separação, quando a mãe geralmente assume o encargo da guarda, com todas as suas conseqüências, também desgastada emocionalmente, e dentro de uma nova realidade econômica, via de regra, difícil de ser superada.
Num primeiro momento, a mãe passa a ver a guarda como um ônus, notadamente, porque em razão da nova situação e necessidades, sente a imediata necessidade de tentar se inserir no mercado de trabalho, quando não trabalhava, ou ainda, de ascender à melhor posição, quando já trabalha, com o intuito de aumentar sua renda, para enfrentar as dificuldades que de pronto, começam a aparecer.
As vantagens da guarda compartilhada
Para superar tais dificuldades e obstáculos, surgiu em nosso ordenamento jurídico, a guarda compartilhada, como uma nova forma de relacionamento entre pais e filhos, quando da separação dos pais, e que consiste na possibilidade dos filhos serem assistidos, concomitantemente, por ambos os pais, e estes têm autoridade efetiva para agir e para tomar as decisões necessárias e prontas, quanto ao bem estar dos seus filhos.
Várias são as vantagens, ao meu ver, protagonizadas pela guarda compartilhada, em prol do bem estar dos filhos, e do fortalecimento dos laços de afetividade e confiança entre eles, dentre as quais destacamos: o maior envolvimento do pai no cuidado dos filhos; maior contato dos filhos com os pais, estreitando o relacionamento íntimo entre ambos - pais e filhos - aumentando, consequentemente, o grau de confiança e cumplicidade entre eles; as mães ficam liberadas em parte da responsabilidade da guarda unitária, que vigora como um primado cultural em nossa sociedade, liberando-a para buscar e perseguir outros objetivos, que não seja apenas o de cuidar dos filhos.
Para tanto, o compartilhamento da guarda, exige uma comunicação efetiva, ágil e respeitosa entre os genitores, além de uma disponibilidade maior para atender as necessidades dos filhos, não para simplesmente vigiá-los, mas para que sintam segurança, amparo, retaguarda, para um crescimento harmonioso, notadamente no plano emocional e psicológico.
A Guarda Compartilhada na legislação brasileira
A legislação pátria já dá a base legal para estimular a guarda compartilhada, com uma legislação moderna e avançada, que ainda contrasta com o arraigado preconceito machista, secularmente transmitido, de que o cuidado dos filhos, deve ser tarefa da mãe, cabendo ao pai, a responsabilidade de prover seus alimentos.
O legislador, por outro lado, vem introduzindo paulatinamente no ordenamento jurídico, vários normativos que por certo, acabarão por consolidar a guarda compartilhada, como um instrumento legal hábil para a melhoria da qualidade do relacionamento entre pais separados e seus filhos.
O marco decisivo para a implantação da guarda provisória, encontramos na Constituição Federal de 1988, que trouxe em seu artigo 226, § 3º e 4º, o reconhecimento da união estável entre homem e mulher como entidade familiar; o § 5º, do mesmo artigo, trouxe grande contribuição, ao regulamentar que os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal serão exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. O artigo 229, da Carta Magna, atribui aos pais "o dever de assistir, criar e educar os filhos menores".
Posteriormente, o Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecido como ECA, Lei nº 8069/90, de forma objetiva, atribui em seu artigo 4º, como dever da família, ao lado da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária.
Tal dispositivo contido no ECA, na verdade, deu efetividade ao artigo 227, da Constituição Federal, que consolida como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, todos os direitos fundamentais, dentre os quais, o direito à convivência familiar.
O ECA, no artigo 5º, proíbe em relação às crianças e adolescentes, qualquer modalidade de discriminação, negligência, exploração e violência, determinando a punição dos responsáveis por qualquer atentado aos direitos fundamentais. Nos artigos subseqüentes, trata das disposições que devem ser observadas e garantidos às crianças e adolescentes, para a garantia dos direitos fundamentais assegurados no artigo 4º, já referido.
Mais recentemente, o Código Civil, Lei nº 10.406/2002, estabeleceu o Poder Familiar, em substituição ao Pátrio Poder, adaptando a legislação infraconstitucional, aos princípios constitucionais da Carta de 1988, disciplinando o exercício do poder familiar pelo pai e pela mãe, sempre atento ao interesse do menor, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que a disciplina do exercício do poder familiar se encontra inserta no artigo 1634 do Estatuto Civil.
A guarda compartilhada como um ato de amor
Temos assim, todo o embasamento jurídico e legal para assegurar a guarda compartilhada como um direito/dever dos pais, com o objetivo de proporcionar aos seus filhos, uma assistência mais efetiva, notadamente no campo emocional, afetivo e educacional. Basta que se vençam as barreiras culturais decorrentes do preconceito enraizado em nossa sociedade, de que a missão de cuidar dos filhos de pais separados, é primordialmente da mãe.
Por certo, ao longo do tempo, com o estímulo do legislador e com sustentação na jurisprudência de alguns Tribunais, estes mediante uma interpretação mais qualificada da legislação constitucional e infraconstitucional, o instituto da guarda compartilhada acabará vencendo os obstáculos decorrentes do preconceito e da formação cultural de nossa sociedade, e poderá se tornar uma opção de uso comum pelos separandos, pois entendemos, que mais do que uma guarda meramente legal, é um instituto que se impõe como um verdadeiro ato de amor.
E qual é o pai e a mãe que não ama seus filhos?
Jose Fier
Publicação: www.paralerepensar.com.br 29/05/2008 - acesso em 20/11/2010
A difícil tarefa de educar
Para muitas pessoas (que nunca tiveram o privilégio de ter filhos) não sabemos educar os nossos. Ensinam-nos como agir diante de situações diversas, como se fossem especialistas na arte de educar filhos.
Sabemos das dificuldades que surgem em cada etapa da vida deles. Precisamos ter sensibilidade, amor, paciência para com estes seres a nós confiados. Muitas vezes não sabemos ou não agimos da melhor forma, mas tentamos acertar.
Às vezes nos equivocamos querendo protegê-los, e não deixamos que eles conheçam a dura realidade que os rodeia.Queremos viver a vida por eles, pois os amamos e queremos evitar que sofram. Esquecemos que já tivemos as oportunidades de viver a nossa, e assim sendo, não podemos viver por eles.
Quando os filhos crescem, continuamos querendo direcionar seus passos.A orientação para o bem é sempre necessária, mas não podemos interferir em suas escolhas: que tipo de profissão devem optar, os amigos com quem devem andar, o marido ou mulher que devem escolher (esta escolha é muito importante para os pais, principalmente para as mães).Quando consultados, podemos emitir nossa opinião sobre suas tomadas de decisão, suas escolhas.
Na escolha do(a) esposo(a) a influência é bem maior. Os pais querem saber da vida do(a) outro(a), a que família pertence, onde trabalha, se tem carro etc. Todos os pais querem o melhor para seus filhos, que nem sempre se afigura como “melhor”.
Felizmente, há aqueles pais que sabem educar seus filhos, há diálogo entre eles, respeito, aceitação pelas suas escolhas. E o mais importante, há confiança, companheirismo.Muitos filhos são o reflexo da educação que receberam.Alguns maravilhosos, outros prepotentes, orgulhosos,e egoístas.
Infelizmente, vemos hoje jovens irresponsáveis, não gostam de estudar, são violentos, acreditam que aproveitar a vida é sair para as baladas, beber até à exaustão e sair dirigindo em alta velocidade para provar que são “machos”.
Repensemos nossas atitudes,nossos comportamentos diante de nossos filhos.Verifiquemos nossa educação na prática.Há tempo, ainda, de revertermos o quadro (caso se apresente como negativo).
http://www.acessepiaui.com.br/reflexao/a-difcil-tarefa-de-educar/302.html-(EM, 01/02/2009, às 09:55:36)Reflexao:Edite Malaquias-acesso em 20/11/2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Educação Dos Filhos: Tarefa Difícil
Educação Dos Filhos: Tarefa Difícil
Autor: SONIA OLIVEIRA SILVAEDUCAÇÃO DOS FILHOS: TAREFA DIFÍCIL
Por: Sonia das Graças Oliveira Silva
A quem diga que educar um filho nos dias de hoje é uma tarefa de Hércules. São muitas as alegrias, mas são tantos os conflitos e aflições ao assumir os papéis de pai e mãe que o casal, muitas vezes, entra em pânico. Muitas perguntas passam pelas cabeças dos pais, sentem-se inseguros, desorientados e não têm ainda definidos os seus papéis de educadores.
A própria estrutura da família tem passado por alterações radicais, principalmente, no que se refere à distribuição de tarefas para o homem, para a mulher e para os filhos.
Um dos grandes problemas, bem visível na criação e educação dos filhos é a imposição de limites. Impor limites. Ter autoridade, sem ser autoritário. A autoridade torna-se uma manifestação de amor e afeto quando exercida com equilíbrio. Ela transmite segurança. A criança não amará mais os seus pais porque eles lhe dão total liberdade, porque pode fazer o que bem entender. Ela perceberá a falta de estrutura e de segurança, sentindo-se menos protegida para a vida. É importante os pais perceberem que a criança precisa de liberdade, mas que por si só não tem condições de avaliar o que é melhor ou pior para ela mesma. Educar é tarefa complexa. A cada nova etapa do desenvolvimento dos filhos há um novo desafio à criatividade e à flexibilidade dos pais, visto que deles é exigido mudanças de padrões de conduta e novos modos de atender os filhos em suas novas necessidades.
É de vital importância os pais darem aos filhos a segurança do seu amor. É mais importante a qualidade do afeto que a quantidade de tempo disponível aos filhos. A vida profissional dos pais nos dias atuais, apesar de suas elevadas exigências, pode ser ajustada a uma vida particular equilibrada. É necessário conceder tempo às crianças, para que sejam crianças. Muitos adultos sobrecarregam a agenda dos filhos como se fossem pequenos executivos. Horário para tudo: escola, balé, futebol, língua estrangeira, música, excesso de lições, outras atividades sociais, etc. E se esquecem que são, ainda, apenas crianças. Precisam brincar, partilhar, ter amigos, e, desse modo desenvolver a socialização, a convivência.
Os pais precisam transmitir valores aos filhos. Valores como respeito ao próximo, ética, cidadania, solidariedade, respeito ao meio ambiente, auto-estima, que levarão as crianças a serem adultos tranqüilos, carinhosos, flexíveis; adultos que sabem resolver problemas e são abertos ao diálogo e às mudanças do mundo.
Os caminhos de nossa evolução pessoal são difíceis e tortuosos, deparamo-nos com muitas frustrações, adversidades e desilusões, mas, quando superamos as dificuldades surgem as alegrias e desenvolvemos a nossa auto confiança. Não existem pais perfeitos, nem filhos perfeitos. Educando, convive-se com muitos erros e muitos acertos. O importante é dar exemplos certos, coisa que só se consegue educando com o coração.
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/educacao-dos-filhos-tarefa-dificil-382497.html
Perfil do AutorEmpresária, Graduada em Ciências/matemática, Especialista em Educação Infantil pela FACED, Faculdade de Educação da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Especialista em Mídia e Deficiência, pela FACOM, Faculdade de Comunicação da UFJF.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
PAIS MAUS
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar os doces que tiraram do supermercado, ou revistas, do jornaleiro, e fazê-los dizer ao dono: "Nós tiramos isto ontem, e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o meu desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para lhes dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até me odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque, no final, vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistiam em que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade, e apenas a verdade.
E, quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem.
Enquanto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos até os 16 para chegar um pouco mais tarde; e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos, ao voltar).
Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubo, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por crime algum.
FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!
Agora, que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos PAIS MAUS, como eles foram".
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:
NÃO HÁ PAIS MAUS O SUFICIENTE!
http://www.udemo.org.br/Leitura_09.htm-Dr. Carlos Hecktheuer- médico psiquiatra-acesso em 10/11/2010.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Sejam Bem vindos!!!
Abraços,